No modelo 2, referente à variável CER, grande parte das variáveis

No modelo 2, referente à variável CER, grande parte das variáveis do questionário estiveram associadas significativamente: idade (quanto mais idade, menos conhecimento) (OR = 0,97; IC 0,94-0,99), nível de escolaridade mais elevada (OR = 2,90; IC 1,16-1,18), ter conhecimento da definição de CCR (OR = 3,01; IC 1,67-5,43), ter uma maior perceção do risco de CCR (OR = 1,38; IC 1,22-1,56), concordar com a existência de tratamento para o CCR (OR = 4,05; IC 1,41-11,59), recomendação de, pelo menos, um exame de rastreio (OR = 4,51; IC 2,01-10,11), todas as fontes de

informação que obtiveram do CCR (principalmente médicos/enfermeiros) (OR = 10,51; IC 3,52-31,36) e a necessidade de mais informação sobre o CCR (OR = 2,89; IC 1,60-5,22) (modelo 2, tabela 4). No modelo 3, PF01367338 das 4 variáveis independentes selecionadas, apenas 2 foram associadas significativamente à APUER: conhecimento

da definição do CCR (OR = 1,77; IC 1,03-3,02) e terem informação sobre o CCR, tanto através SGI-1776 concentration dos médicos/enfermeiros (OR = 2,71; IC 1,19-6,19), como da comunicação social (OR = 2,42; IC 1,41-4,13) (modelo 3, tabela 4). Por último, o modelo 4, com a variável dependente APRER, apenas a recomendação de no mínimo um exame de rastreio apresentou significado estatístico (OR = 10,03; IC 3,10-32,53) (modelo 4, tabela 4). Apesar de, em Portugal, o rastreio do CCR estar dirigido à uma população com idades entre os 50 e os 74 anos, o nosso estudo abrangeu indivíduos a partir dos 40 anos, sem idade

limite máxima estabelecida, obtendo uma média de idades de 60 anos. Consideramos a inclusão destes indivíduos uma mais-valia, na medida em que acedemos aos conhecimentos e às atitudes, tanto dos que ainda não se encontravam em rastreio, valorizando a sensibilização antecipada da população, como dos que, apesar de não estarem em idade de rastreio efetivo, já foram, teoricamente, alvo do mesmo. No âmbito dos conhecimentos acerca do CCR, os nossos resultados indicaram lacunas quanto à definição, aos fatores de risco e aos exames de rastreio do CCR. A maioria dos inquiridos Rebamipide (cerca de 60%) não conhecia uma definição válida de CCR. As percentagens de respostas corretas referentes ao conhecimento dos fatores de risco do CCR oscilaram entre os 29,9% para a baixa atividade física e os 52,2% para os pólipos. Menos de 1/3 dos portuenses associou a baixa atividade física ao risco de ter CCR, fração reduzida para um dos principais fatores de risco modificáveis do CCR. A PSOF e a colonoscopia foram os 2 exames de rastreio mais relatados corretamente pelos inquiridos, com percentagens muito próximas (50,6 e 49,9%, respetivamente). A análise dos resultados relativos às atitudes dos portuenses quanto à perceção do risco e da utilidade dos exames de rastreio, à prevenção e ao tratamento do CCR foram, de um modo geral, positivos.

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